Os chefes de Estado da Opep se reúnem neste sábado em Riad pela terceira vez desde 1960, com o cartel dividido sobre como enfrentar o enfraquecimento do dólar no momento em que o petróleo cru se aproxima do recorde histórico de US$ 100 o barril.
Durante dois dias, a cúpula reunirá líderes dos 13 países membros do cartel --incluindo o Equador, que volta oficialmente à organização neste fim de semana--, mas não discutirá um eventual aumento da produção para esfriar os preços, que subiram 50% desde o início do ano.
Um encontro ministerial da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), marcado para daqui a duas semanas em Abu Dhabi, terá como principal objetivo avaliar a necessidade de abrir as torneiras.
A maioria dos membros se mostra bastante reticente em relação a esta medida, por acreditar que o mercado já está bem abastecido e que a escalada de preços de deve à especulação, ao dólar fraco e a tensões geopolíticas.
Os ministros de Finanças, Relações Exteriores e Energia da Opep aprovaram na sexta-feira o esboço da declaração final da cúpula, da qual não consta, como desejavam Venezuela e Irã, referências ao meio ambiente, informou o secretário geral do cartel, Abdalá el Badri.
Nenhum comentário:
Postar um comentário