As autoridades egípcias libertaram cerca de 400 membros e dirigentes do grupo radical islâmico Takfir wal-Hijra (Heresia e Emigração), depois que estes se comprometeram a abandonar a violência, informou neste domingo o jornal "Al Masri al Yom".
Segundo o jornal egípcio independente, que cita "fontes informadas", as libertações ocorreram nas últimas semanas e a maioria ocorreu na prisão de Wadi al Natrun, na estrada que liga o Cairo à Alexandria.
Até agora, nenhuma outra fonte --nem oficial nem as que costumam estar em contato com os grupos islâmicos-- confirmou a informação.
Os membros do grupo saíram da prisão após assinar um documento no qual se comprometem a abandonar a violência e o pensamento do Takfir, que consiste em declarar apóstata os membros de sua sociedade considerados "desviados".
O grupo considera a sociedade egípcia apóstata e pede para derrubar o governo egípcio pela força.
Segundo o jornal, as autoridades egípcias permitiram que os dirigentes islamitas que lessem antes de sair da prisão alguns livros religiosos sobre o Islã moderado e os meios pacíficos para combater a apostasia.
Eles pediram a construção de uma mesquita de onde possam pregar, o que foi rejeitado pelas autoridades, segundo o jornal.
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