Na tarde desta quinta-feira (1º), três helicópteros caíram em São Paulo em um intervalo de menos de duas horas - dois na Grande São Paulo e um em Ribeirão Preto (a 314 km da capital).
O piloto do primeiro helicóptero, que se acidentou às 13h50 em Carapicuíba, morreu na tarde desta quinta-feira, segundo a assessoria de imprensa do Hospital Albert Einstein, no Morumbi, na Zona Sul de São Paulo.
Ignácio Bueno de Moraes Neto sofreu politraumatismo e morreu às 15h45. Das quatro pessoas que estavam a bordo da aeronave, três morreram no acidente. As vítimas são da mesma família e têm parentesco com o dono do heliponto do qual haviam acabado de decolar.
No local do acidente, o piloto teve uma parada cardiorrespiratória, foi reanimado pelos bombeiros de Osasco e levado pelo helicóptero Águia, da Polícia Militar, para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Alberto Einstein, mas não resistiu.
A única sobrevivente da queda do aparelho é a esposa do piloto, Regina Maria Velloso de Moares, que também foi resgatada e segue internada na UTI do mesmo hospital. De acordo com boletim médico do hospital, a mulher sofreu politraumatismo. Ela está inconsciente e seu estado é considerado grave pelos médicos. Ela foi submetida a exames para melhor avaliar o diagnóstico e a gravidade do caso.
Morreram no local do acidente, o filho do casal João Dante de Moares e Regina Maia Ticoulat Velloso, mãe da única sobrevivente e do proprietário do heliponto.
Retificação da ANAC
O helicóptero caiu às 13h50 perto do heliponto de uma empresa especializada neste tipo de aeronave, próximo ao km 21 do Rodoanel. De acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), o certificado de aeronavegabilidade do aparelho é válido até 2013.
No site da ANAC, no entanto, a informação é a de o seguro da aeronave estaria vencido desde 4 de agosto deste ano e que não poderia realizar vôos. A assessoria de imprensa do órgão do governo, contudo, esclareceu que o site passa por uma reformulação e que algumas informações estão desatualizadas.
No site da ANAC, o registro do helicóptero indica que a aeronave comporta no máximo três passageiros. Entretanto, quatro pessoas estavam dentro da aeronave na hora do acidente.
O helicóptero, modelo Robinson 44, caiu instantes após levantar vôo em um heliponto da região. Um bombeiro de Osasco relatou ter visto a aeronave ziguezaguear antes da queda. De acordo com a empresa responsável pelo heliponto, poucos instantes antes do acidente, a aeronave havia pousado para abastecer. A queda ocorreu a cerca de 500 metros do heliponto.
Treinamento
Vinte minutos após esse primeiro acidente, outro helicóptero caiu em Mogi das Cruzes (Grande São Paulo) e deixou duas pessoas levemente feridas. A aeronave caiu em um campo de golfe de um hotel de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo. De acordo com a TV Diário de Mogi das Cruzes, estavam no helicóptero um instrutor de vôo e seu aluno que faziam um treinamento. O helicóptero acidentado é um Robinson 22.
Terceiro acidente
A queda da terceira aeronave ocorreu às 15h38 em Ribeirão Preto, perto da Rodovia SP-322, de acordo com bombeiros. Três pessoas ficaram levemente feridas.
De acordo com a EPTV, o helicóptero caiu na rodovia, cerca de 200 metros após ter decolado de um heliponto em Ribeirão Preto.
Segundo testemunhas, uma rajada de vento pode ter deslocado a aeronave. O helicóptero ficou totalmente queimado e a rodovia foi interditada.
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