A 15ª operação de Fiscalização Preventiva Integrada (FPI), em defesa da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco, resultou na interdição de uma mina ilegal de ametista e aplicação de multa no valor de R$500 mil à Prefeitura de Caetité, a 757 km de Salvador, por aterrar Área de Preservação Permanente (APP).
Iniciada dia 25 e concluída nesta sexta-feira, 30, a operação com caráter preliminar sigiloso, abrangendo Guanambi e nove municípios circunvizinhos, também apreendeu cerca de 700 metros cúbicos de madeira nativa, extraída ilegalmente para a produção de carvão.
A fiscalização flagrou, ainda, seis caminhões que transportavam carvão sem origem certificada e sem nota fiscal. O produto foi apreendido em parceria com a Operação Carvão, que já atua na região há cerca de um mês.
O balanço completo da atuação foi apresentado à população, às 15 horas, em audiência pública, no Colégio Modelo Luís Eduardo Magalhães, de Guanambi. “A fiscalização é preventiva para inibir danos ao meio ambiente e à saúde pública, mas também é repressiva, com o objetivo de punir os infratores", declarou a promotora de Justiça do Ministério Público Estadual (MPE), Luciana Khoury.
Segundo a promotora, que também coordena o Projeto de Defesa do Rio São Francisco do MPE, a FPI foi dividida em quatro equipes que atuaram nas zonas rural e urbana. Outra equipe atuou exclusivamente com educação ambiental.
Além de Guanambi ocorreram visitas aos municípios e distritos de Caetité, Candiba, Jacaraci, Mortugaba, Matina, Sebastião Laranjeiras, Carinhanha, Urandi e Feira da Mata. Desde a primeira operação, ocorrida em 2002, a FPI já fiscalizou 105, dos 115 municípios pertencentes à região do São Francisco.
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