O assassino de Irmã Lindalva, a freira que será beatificada neste domingo (02), durante uma festa religiosa em Salvador, Augusto da Silva Peixoto, vive em uma instituição para recuperação de drogados na cidade vizinha de Simões Filho, a Comunidade Terapêutica Desafio Jovem Renascer e se diz arrependido do que fez.
Ele conta ter ficado preso apenas por dois meses na Casa de Detenção e, depois, ter sido transferido para o Hospital de Custódia, na Baixa do Fiscal, em Salvador, onde permaneceu por 12 anos e quatro meses, até 2 de janeiro de 2006.
Augusto Peixoto diz que admirava muito a freira e acabou se apaixonando por ela. “O problema aconteceu por causa de outro interno que tinha lá no Abrigo D. Pedro II. Eu era viciado em droga, fumava muita maconha. Se eu não estivesse muito doido, não tinha matado ela”, diz.
Peixoto, que completará 60 anos no próximo dia 1º de janeiro, conta que morava em Alagoas, em Penedo, sua terra natal quando o ex-presidente da República Fenando Collor de Melo realizou o confisco da poupança.
“Eu fiquei desempregado e fui parar em Salvador. Cheguei a dormir na rua”. Assim ele foi parar no abrigo atendido pela freira. Hoje, ele diz que se arrepende do crime, passou a integrar a igreja Assembléia de Deus e ora diariamente.
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