Está cada vez mais difícil para o baiano se alimentar, com a elevação do custo da cesta básica, que este mês deverá ultrapassar em muito os 17,35 de novembro. E mais difícil ainda é saborear o prato básico da população, rico em nutrientes, o famoso “feijão com arroz e bife”. Os preços destes produtos se elevaram tanto que tem gente que está substituindo por outros alimentos sem as mesmas propriedade, porque o quilo do feijão está oscilando, nos grandes supermercados, entre R$ 7 a 7,98, e a carne de primeira que custava na faixa de R$7,79 o quilo e passou para R$ 10,18 a 14,98, sem falar no filé mignon que já chegou a 34,99 e a picanha a R$ 23,99.
Até mesmo a carne de segunda, a mais procurada pelas classes mais desfavorecidas não está nada acessível. Por exemplo, um quilo de acém e cruz machado que custava R$4,89 passou para R$ 8,59, o peito a R$ 7,99 e a conhecida “chupa molho” (a costela) está por R$ 5,69 (custava R$3,89). Estas carnes também são apropriadas para grandes pratos do cardápio baiano, a exemplo do cozido; quiabada e são colocadas na própria feijoada.
De acordo com o Dieese ainda não há previsão para a cesta básica de dezembro, mas tudo indica que tende a se elevar, já que a de novembro foi considerada uma das mais altas do ano em relação aos outros estados, devido a elevação destes produtos básicos. No documento, em que divulgou os valores da cesta básica do mês passado, ocorrida no início de novembro na nota do órgão consta o seguinte:
“Entre janeiro e novembro deste ano, todas as 16 capitais acumulam alta no custo dos produtos alimentícios de primeira necessidade. As elevações mais significativas ocorreram em Salvador (17,35%), Aracaju (16,34%), Vitória (13,79%), Rio de Janeiro (13,73%) e Belo Horizonte (13,16%). A menor variação acumulada foi apurada em João Pessoa (6,39%), única cidade com alta inferior a 10,0%. “
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