terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Tempestade Olga segue em direção à República Dominicana

A tempestade subtropical Olga, que passou por Porto Rico e deixou centenas de casas sem eletricidade, se dirige para a República Dominicana, onde já ocorrem fortes tempestades, de acordo com informações do Centro Nacional de Furacões (NHC), dos EUA.

Em um fato incomum, a tempestade subtropical Olga se formou na noite desta segunda-feira, dias depois do fim oficial da temporada de furacões na bacia atlântica.

A temporada de furacões do Atlântico Norte começou em 1º de junho e acabou oficialmente em 30 de novembro.

Um aviso de tempestade tropical [passagem do sistema em 24 horas] continua ativo para a costa norte da República Dominicana, do Cabo Engaño até o oeste da Baía de Manzanillo, na fronteira com o Haiti.

Além disso, também está mantida a vigilância de tempestade tropical [passagem do sistema em 36 horas] para a costa sul da República Dominicana, do Cabo Engaño até Punta Palanque, ao sudoeste de Santo Domingo.

Autoridades do Haiti decretaram hoje alerta laranja e amarelo perante as eventuais inundações que possam ser causadas pela tempestade. As autoridades de proteção do país ativaram o sistema de gestão de riscos e desastres para prevenir possíveis inundações violentas ou moderadas como conseqüência das precipitações previstas.

O alerta laranja determina a mobilização do pessoal das sedes regionais para que estejam preparados para emergências, ao tempo que, no alerta amarelo, as pessoas devem estar atentas para deixar suas casas, logo que forem dadas as instruções.

Localização
O olho do Olga estava hoje a aproximadamente 75 quilômetros ao leste de Cabo Engaño e 250 quilômetros ao leste de Santo Domingo, na República Dominicana.

Olga se desloca em direção a oeste a uma velocidade de 24 km/h, e espera-se que mantenha hoje esta trajetória. De acordo com as projeções feitas por computador, o olho da tempestade deveria estar hoje sobre a ilha de Hispaniola (Haiti e República Dominicana).

Olga se move com ventos sustentados de 65 km/h, com rajadas mais fortes, e são esperadas "poucas mudanças em sua intensidade antes que chegue à República Dominicana".

Depois de atingir a ilha de Hispaniola, os especialistas do NHC prevêem um progressivo enfraquecimento da tempestade subtropical. "É possível que haja um lento fortalecimento antes que o olho da tempestade se aproxime de Santo Domingo", diz o boletim.

Os meteorologistas do NHC, com sede em Miami, advertiram que as chuvas e os deslizamentos de terra podem trazer uma "séria ameaça" para os moradores da região.

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