quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Atendimento obstétrico não está comprometido, afirma Sesab

A falta de anestesistas na Maternidade Albert Sabin, localizada em Cajazeiras (Fazenda Grande III), não está comprometendo a assistência obstétrica nas demais unidades da rede estadual, segundo a Secretaria da Saúde (Sesab). Parturientes de risco ou que precisam de procedimento anestésico contam com três outras unidades da rede da Sesab – Tsylla Balbino, Instituto de Perinatologia da Bahia (Iperba) e Maternidade de Referência José Maria de Magalhães Netto, no Pau Miúdo –, além da Maternidade Climério de Oliveira, da Universidade Federal da Bahia (Ufba).

O problema na Maternidade Albert Sabin, de acordo com a Sesab, é causado basicamente por cerca de sete anestesistas que atendiam na unidade por meio de contrato com as Obras Sociais Irmã Dulce (Osid), que foi extinto e se recusam a assinar novos contratos em duas modalidades apresentadas pela secretaria – com a Fundação José Silveira e contratação emergencial de pessoas jurídicas. A Sesab já está tomando providências para contratação de especialistas, que estão sendo contatados, inclusive, fora da Bahia, como destacou o diretor da rede própria da secretaria, Ricardo Gouvea.

A diretora da Albert Sabin, Rita de Cássia Silva Leal, e a coordenadora de Obstetrícia, Jussara Gomes, declararam que a maternidade está com todo o restante da equipe completa, com três – eventualmente, quatro – obstetras por plantão, dois neonatologistas, enfermeiros e assistentes.

Para remoção das pacientes com quadros mais complexos ou de risco, a unidade dispõe de duas ambulâncias da Central de Regulação da Sesab e mais duas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), cujo posto também fica na Albert Sabin.

Demanda normal
Na mais antiga maternidade pública da Bahia, a Tsylla Balbino, não houve aumento da demanda por conta da falta de anestesistas na Albert Sabin. Para a diretora da unidade, Maria José Souza Silva, a demanda está dentro da capacidade de atendimento.

Jussara Gomes, da Albert Sabin, também informou que cerca de 20 partos por mês deixaram de ser feitos, “mas as pacientes foram encaminhadas para outras unidades, voltando, depois do parto, para cumprir o restante do tempo de internação na maternidade, “desafogando os leitos das demais”.

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