quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Inovação tecnológica em debate na Federação das Indústrias da Bahia

Difundir informações sobre as formas de acesso aos instrumentos relacionados à Política Industrial, Tecnológica e de Comércio Exterior do Brasil (PITCE). Este é o objetivo do Seminário Rede Nacional de Agentes de Política Industrial (Renapi), que começou nesta terça-feira (30) e segue até hoje, reunindo na Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb) empresários e representantes de instituições de fomento.

O evento é promovido pela Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), com o apoio local da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado da Bahia (Secti).

O Coordenador da Renapi, Erasmo Gomes, destacou que apesar do Brasil contar com diversos instrumentos disponíveis para fomentar a inovação tecnológica nas empresas, ainda é necessário que os empresários despertem para a cultura da inovação. “Os empresários precisam ser capacitados para a elaboração e apresentação de projetos que atendam aos requisitos dos editais das instituições de fomento. Por outro lado, estes instrumentos precisam ser aperfeiçoados”, declarou Gomes.

Na Bahia, um dos instrumentos relacionados a esta política é o Programa Juro Zero, com recursos da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e operado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (Fapesb). São disponibilizados R$ 20 milhões para financiar atividades de inovação, integrantes da estratégia competitiva de empresas com faturamento anual entre R$ 333 mil e R$ 10,5 milhões. Os financiamentos variam de R$ 100 mil a R$ 900 mil com pagamento feito em 100 parcelas sem a incidência de juros reais.

O secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado da Bahia, Ildes Ferreira, destacou outros instrumentos ligados ao tema. “O governador regulamentou recentemente o Inovatec, programa que vai aportar R$ 15 milhões por ano até 2010 no apoio a empresas e instituições que queiram desenvolver seus projetos de inovação tecnológica na Bahia”, disse.

Ferreira também destacou a implantação do TecnoVia, parque tecnológico que ficará localizado em Salvador e atuará como um centro de inovação para atrair e desenvolver empresas de base tecnológica, abrigando incubadoras de empresas, centros de pesquisa e desenvolvimento, laboratórios de núcleos de pesquisa, além de áreas compartilhadas para a interação entre universidades e empresas.

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