Paloma Amado, filha dós escritores Jorge Amado e Zélia Gattai, informou no início da noite de ontem ter recebido garantias da primeira-dama da Bahia, Fátima Mendonça, com relação à preservação do acervo do seu pai, falecido há sete anos. Há ainda interesse da Petrobras em patrocinar a criação do museu na casa onde viveu a infância com seus pais, no Rio Vermelho, e que hoje sofre com a ação do tempo.
As estruturas estão ameaçadas por rachaduras e pelo avanço de raízes de grandes árvores. Traças e cupins também consomem portões e telhado. Depois de tantas pressões, Paloma acredita que o caso seja chegue a uma solução razoável.
O projeto de transformar a casa em museu está orçada em R$3,5 milhões, já foi aprovado pelo Ministério de Cultura e conta com incentivo da lei Rouanet.
Na Fundação Casa de Jorge Amado, no Pelourinho, a expectativa também é grande. A instituição continua funcionando em turnão (13h às 19h) com menos da metade dos funcionários e contenções de gastos que podem comprometer o acervo.
São 250 mil documentos e apenas cinco estagiários para cuidar da limpeza e arquivamento do acervo. Ao todo, 12 funcionários foram demitidos e dos 13 que restaram, dois se encontram em licença médica.
Apesar de Paloma Amado ter confirmado o contato com a primeira-dama Fátima Mendonça, a diretora da Fundação, Myriam Fraga, disse não ter sido comunicada ainda sobre qualquer iniciativa do Governo em relação à manutenção das atividades da fundação.
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