A Polícia Federal (PF) prendeu nesta terça-feira (20) 15 pessoas que faziam parte de uma quadrilha especializada na exploração de jogos de azar, com a utilização de equipamentos de informática contrabandeados. Segundo a PF, 11 delas foram presas no Rio Grande do Sul e quatro no Paraná.Também foram cumpridos 34 mandados de busca e apreensão.
Os trabalhos de investigação, que começaram em junho deste ano, foram desenvolvidos pela Delegacia de Polícia Federal em Santa Maria (RS), em conjunto com o Ministério Púbico Federal, Receita Federal do Brasil, Brigada Militar e Polícia Civil. A Operação Xadrez teve ainda o apoio da Polícia Rodoviária Federal, para apreensão de equipamentos de informática.
Durante a investigação, a polícia descobriu uma quadrilha que explorava jogos ilícitos, através de máquinas caça-níqueis/caça-cédulas e de lan houses de fachada – onde os computadores colocados à disposição do público funcionavam como caça-níqueis e bingos virtuais. O grupo explorava, ainda, o jogo do bicho e bingos.
Os jogos ilícitos eram transmitidos, via rede de computadores, a partir de um servidor remoto, instalado na cidade de Cascavel (PR), para um número ainda indeterminado de lan houses de fachada, em diversos estados do país.
No Rio Grande do Sul, a organização coordenava suas atividades a partir de Santa Maria. No estado as ações ocorrem nas cidades de Santa Maria, Porto Alegre, Cachoeira do Sul, Dona Francisca, Passo Fundo e Santa Cruz do Sul. No Paraná, os mandados tinham como foco residências e empresas localizadas nas cidades de Cascavel e Cianorte.
A Operação Xadrez contou com 225 policiais federais, servidores da Receita Federal e policiais militares. Para o cumprimento dos mandados, a PF utilizou mais de 70 viaturas.
O nome Xadrez foi escolhido por ser alusivo a jogo e, também, porque os integrantes da quadrilha, a exemplo das peças do jogo de xadrez, desempenhavam funções bastante específicas, de acordo com seu grau hierárquico na organização.
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