segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Pintor de automóveis é executado na divisa entre Itamaraju e Prado

Os soldados Galvino, Rodrigo e Angélico, da 43ª Companhia Independente da Polícia Militar de Itamaraju, atenderam na manhã desta segunda-feira (10/12), a mais uma ocorrência de homicídio. O local exato do crime foi às margens da rodovia BA-489, que liga Itamaraju ao Prado, na ladeira do Córrego do Furado, justamente na divisa de território entre os dois municípios. Apesar do homicídio ter sido cometido já bem próximo da área urbana de Itamaraju, o corpo foi levantado no território do Prado.

A vítima foi o pintor de automóveis Gilvaney Silva Santos, o “Ney Pintor”, 26 anos de idade, abatido com pauladas na cabeça e pelo menos 9 facadas na região do abdômen. Próximo ao corpo foi encontrado um pedaço de madeira do tipo cacetete, instrumento que deve ter sido usado pelo matador para a aplicação do primeiros golpes. Esta hipótese foi levantada pela própria Polícia Militar, já que foram detectados sinais que o corpo fora arrastado. Como no local inicial não havia vestígio de sangue, acredita-se que a vítima recebeu primeiro as pauladas, em seguida arrastada para uma área mais distante da rodovia e finalmente executada a golpes de faca do tipo peixeira.

Gilvaney Silva Santos, o “Ney Pintor”, 26 anos, já esteve preso no Complexo Policial de Itamaraju por desordens, já que ele ficava violento quando bebia. Em depoimentos extraídos dos colegas de trabalho da vítima, a polícia também descobriu que Ney Pintor estava com sua moto e possivelmente tinha ido visitar uma namorada que estava na casa de familiares no distrito de Guarany, também no município do Prado. Próximo ao corpo também foi encontrada a tampa do tanque de combustível de uma motocicleta.

O corpo de Ney Pintor foi removido na manhã desta segunda-feira, 10, para o Instituto Médico Legal Nina Rodrigues de Itamaraju (IML), para os exames de necropsia. O delegado da Polícia Civil de Itamaraju, Júlio César Telles já determinou a instauração de inquérito policial na tentativa de elucidar o crime.

A hipótese de latrocínio (roubo seguido de morte), é trabalhada pela Polícia Civil, já que os pertences da vítima, como carteira de bolso e tênis foram roubados.

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